15 Minutos com o seu Filho.


Uma manhã calma, uma brisa suave e fresca, com pássaros a cantar (embora às portas de Lisboa, ainda os oiço e vejo muitos), é a maneira ideal de se começar o dia.

A primeira refeição fica-se pelo café com leite, hoje acompanhado por um crepe quentinho e um livro que ganhei no fim de semana e como sempre acontece, não descanso enquanto não terminar de ler.

Meu marido (tão querido) ofereceu-me este livro de Joaquim Quintino Aires, encomendou ao próprio e ainda vem autografado,  o título do livro é " 15 Minutos com o seu Filho". Gosto muito deste psicólogo e o livro tem uma linguagem muito simples, de fácil compreensão. Neste livro ele dá algumas dicas de como tirar o melhor partido de 15 minutos diários com seu filho, segundo ele, é o suficiente para criar laços de afecto importantes para o desenvolvimento da criança.

O que li até agora deixou-me satisfeita, acho que estou a fazer tudo direitinho.
Mas o que vejo nas entrelinhas do livro, é que os pais de hoje não sabem demonstrar afecto e eu fico a pensar, como é possível? Como é possível não se envolver na vida de um filho? Como é possível não pensar no seu futuro? E mais ainda, como é possível não fazê-lo sentir-se realmente amado?

A questão é que os tempos mudaram, filhos e pais estão mais distantes que nunca e esta realidade precisa mudar bem depressa, corremos o risco de ver no futuro, homens e mulheres instáveis e desequilibrados, com noções erradas de valores.
Este consumismo desenfreado, este esforço enorme que se faz para viver em função do que os outros pensam, está a tornar as pessoas egoístas e infelizes. As pessoas desaprenderam a dar afecto aos filhos, algo que deveria ser tão natural como o sol que nasce todos os dias no horizonte. Um brinquedo, um jogo, ou um ténis novo, não substituem um beijo, um abraço ou 15 minutos de atenção.


Boa semana!
Beijinhos com carinho e abraço meiguinho.

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