Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin

Recebi este texto da minha amiga Fernanda e não pude deixar de dividir convosco.
Apaixonei-me por estas palavras.



Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas mágicas.

Um momento de muita coisa na vitrina e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.


George Denis Patrick Carlin (Nova Iorque, 12 de Maio de 1937 — Santa Monica, 22 de Junho de 2008) foi um humorista, actor e autor norte-americano, pioneiro, com Lenny Bruce, no humor de crítica social. A sua mais polémica rotina chamava-se "Sete Palavras que não se podem dizer em Televisão", o que lhe causou, durante os anos setenta, vários dissabores, acabando preso em inúmeras vezes que levou o texto a palco.


Beijinhos com carinho e abraço meiguinho.



9 comentários:

  1. Adorei o texto, leva nos a refletir muito sobre como vivemos e o que estamos a valorizar, amei beijos de sol para te iluminar

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  2. Lindo texto Patricia, sempre é bom passar por aqui antes de dormir.
    Não basta so dizer te amo, temos que demostrar o nosso amor e cultivar com carinho as pessoas que amamos, sempre...

    Vamos beijar nossos amores!!!

    Muita LUZZZ!!!

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  3. Bonito o texto, gostei bastante. Obrigada por partilhares.
    Muitos beijinhos

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  4. Muito lindo! Às vezes até nos esquecemos!!!

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  5. Só repasso o que para mim faz sentido, aquilo que vale mesmo a pena, Patrícia. E estas palavras tão certeiras sobre a nossa sociedade, são dignas de serem divulgadas.

    Beijinhos

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  6. Adorei amiga!
    Também adorei a tua casa nova, tá tão linda.

    Já coloquei tudo bem, obrigada!

    Da primeira vez ficou mal porque foi a pressa.

    Beijinhos da Fomiguinha

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  7. Ha ,ha...agora já sei aonde pedir socorro, chamarei Dona Patricia!!Risos!!!

    Beijinhos!!!
    Muita LUZ!!

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  8. Obrigada Patricia, qualquer coisa peço seu socorro,e qualquer coisa que você precise de mim estarei aqui!!!

    Beijinhos!!
    Muita LUZ!!

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Bem Vindo!