Meninos e Meninas


Da pouca leitura que consigo fazer, muitas reforçam as minhas convicções. Dentro do tema  homens e mulheres, sou da opinião que somos diferentes desde sempre.
Ainda a pouco tempo, vi uma reportagem americana sobre as mulheres polícia, que depois da maternidade, mudavam as suas atitudes perante situações de risco e inclusive algumas acabavam por deixar aquela profissão. Não existe sexo frágil, homens e mulheres são muito fortes, principalmente se cada um souber ocupar o seu lugar, dentro e fora da família, isso manteria um equilíbrio muito importante, que se vê perdido por aí, por isso vemos tantas famílias desestruturadas e tantas pessoas desequilibradas emocionalmente.
Isto é apenas minha humilde opinião!


Partilho aqui uma das matérias que já li!



Diferenças de género.



Os meninos e as meninas só têm comportamentos diferentes porque são tratados de forma diferente?



Diz-se muitas vezes que os meninos e as meninas só têm comportamentos diferentes porque são tratados de forma diferente e são-lhes impostos os estereótipos dos adultos. Segundo este argumento, se em criança os rapazes e as raparigas forem tratados exatamente da mesma forma, irão desenvolver os mesmos tipos de interesses e personalidades, desaparecendo as diferenças de género. Novas investigações sobre o cérebro humano provaram que isso não é verdade. Desde o dia em que nascem, os cérebros dos rapazes e das raparigas mostram diferenças notórias, fundamentalmente na maneira como funcionam.



Desenvolvimento precoce.
No útero, o feto está sujeito à libertação de hormonas que influenciam a forma como o cérebro se desenvolve. Em consequência, mesmo neste momento inicial, os cérebros masculinos e femininos começam a mostrar diferenças de funcionamento. Como essas diferenças não são visíveis à vista desarmada, foi possível dizer que não existiam. As diferenças anatómicas entre rapazes e raparigas são tão óbvias que não colocam dúvidas, mas as diferenças de personalidade não têm essa característica. Como resultado, tem havido uma batalha prolongada entre aqueles que acreditam que o comportamento masculino e feminino é um mito incutido pelos adultos, que dão espadas de brincar aos meninos e caixas de costura às meninas, e aqueles que acreditam que há diferenças inatas entre os sexos.



Resolução de problemas.
Felizmente, hoje existem instrumentos de investigação que permitem, de uma vez por todas, avaliar as diferenças e as semelhanças entre os cérebros dos meninos e das meninas. Durante as últimas três décadas, desenvolveram-se equipamentos que permitem avaliar o funcionamento do cérebro humano, sem recorrer a procedimentos cirúrgicos. Se o sujeito do estudo for simplesmente ligado a uma máquina, podem ser observadas alterações na atividade do cérebro ao abordar diferentes tarefas. Ao fazer este estudo, torna-se imediatamente claro que os cérebros masculino e feminino operam de forma diferente ao lidar com os mesmos problemas.



O instrumento mais valioso para o estudo da atividade cerebral é um aparelho que produz imagens de ressonância magnética.
A atividade elétrica no cérebro é gravada à medida que o sujeito cumpre determinadas tarefas, e os campos magnéticos e as ondas de rádio são usadas para criar imagens em alta qualidade. Essas imagens mostram que partes do cérebro se ativam na resolução de problemas específicos. Se é pedido ao sujeito para resolver um problema matemático ou uma adivinha, é possível ver algumas partes diferentes do cérebro que se iluminam, enquanto outras partes se mantêm apagadas. Quando os registos estão completos, é possível comparar os cérebros masculinos com os femininos para avaliar as diferenças.



Tarefas verbais e espaciais.
Quando são dadas tarefas verbais aos meninos e às meninas, como decidir se duas palavras rimam, estes testes revelam que, no cérebro de um menino, o hemisfério esquerdo está muito mais ativo do que o direito. No cérebro de uma menina, ambos os hemisférios estão ativos. Isso significa que os rapazes e as raparigas pensam de forma diferente nas tarefas verbais e resolvem-nas de maneiras diferentes. Também significa que o cérebro masculino é mais especializado do que o feminino, usando uma parte do cérebro para uma tarefa e outra parte para outras. Pelo contrário, o cérebro feminino usa muitas vezes ambas as partes do cérebro para resolver problemas.



Uma outra diferença é o hemisfério direito ser ligeiramente maior do que o esquerdo no cérebro masculino. Nas meninas, os hemisférios têm mais ou menos o mesmo tamanho. Um dos resultados desta situação é que os meninos têm vantagem na resolução de problemas espaciais (tal como a rotação mental de objetos no espaço), uma vez que estes são resolvidos no hemisfério direito


Fonte: Sapo